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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Concursos públicos


Estou me preparando pro concurso público da UFBA. Sei de alguns candidatos que vão participar e acho que tenho grandes chances. Por esse motivo vou ficar mais um tempo sem escrever,  a não ser que encha o saco de estudar.
Diz o logo acima, no brasão heráldico da universidade "Virtute spiritus", que segundo a FAMED de lá  é  um brasão criado em 1956 pelo frei beneditino Paulo Lachenmayer e significa "pela força da mente",  com os seguintes elementos: escudo com dois ramos de três folhas de oliveira (atributo de Minerva, representando a paz e a vitória) e insígnas por três tochas, dispostas em pala acesas ao natural, representando a essência alimentadora da luz.". 
Se depender de força da mente, eu tô bem!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tecnologia é tudo? Tudo de bom? Tudo de ruim?

Televisão é nociva à saúde mental?
Quantos horas de TV por dia são suficientes pra te alienar do mundo?
Essas questões foram muito debatidas na época em que EU era criança (décadas de 70-80), pois foi justamente quando houve um maior acesso da população em geral à TV. Até a geração de minha mãe, TV era algo raro, encontrado somente em famílias mais abastadas. Quando ela entrou pra faculdade talvez tenha sido o primeiro momento em que sua casa teve TV. Quando eu tinha 5 anos, tínhamos uma TV preto e branco, com a caixa de madeira (não lembro a marca). Era parecida com essa aí abaixo:

Nossa primeira TV colorida foi comprada (uma Philco) quando eu tinha uns 8 anos. E nós éramos classe média, como hoje continuamos a ser. Essa já foi uma revolução. O problema dela era o botão de mudar o canal, que logo ficava frouxo, mas a gente nem reclamava porque minha tia Gracy tinha uma igual a nossa que a imagem ficou toda verde.

E nesse mesmo ano foi que eu vi o primeiro vídeo-cassete de perto na minha vida, que foi um que o marido de minha tia, que era gerente de banco e ganhava super bem na época, comprou de SEGUNDA mão. Me lembro até hoje que ele trouxe uma fita virgem e gravou um desenho que nós estávamos assistindo na Rede Manchete, no programa da Xuxa e passou de novo pra gente ver. UAU! Foi uma das coisas mais incríveis que eu já vi na minha vida! Revolução total! A partir de então eu poderia gravar programas em um canal enquanto assistia outro ao mesmo tempo, ou até deixar gravando algo enquanto estivesse fora de casa. Que fantástico!
Anos depois outras questões são levantadas: computador e particularmente, internet, são nocivos à saúde mental? Quantos horas de internet por dia são suficientes pra te alienar do mundo?
Quando eu entrei pra faculdade, em 1993, logo comecei a fazer estágio de Iniciação Científica e aí, no laboratório, foi quando tive meu primeiro contato direto com um computador pessoal. Meu primo Gustavo já tivera antes um, acho que era um Apple, quando éramos adolescentes, funcionava com um gravador de fita-cassete e era ligado na televisão. Me lembro um dia que ele me mostrou como funcionava um programa de desenho e você tinha que escrever dezenas de linhas de PROGRAMAÇÃO para fazer uma linha. Depois outra dezena pra mudar de cor. Confesso que não achei a menor graça, achava preferível desenhar a mão num papel. Na UFRJ já existiam computadores muuuito mais modernos; na biblioteca só tinham XPs, mas no meu laboratório tinha um 386 e no ano seguinte compraram um 486! Uma revolução! Lá tinha um XP também, com tela escrita em verde, que só o secretário usava no final, como uma máquina de escrever (que também tinha uma lá, elétrica).

Nesse ano de 1993 tinha no laboratório dois estudantes de engenharia, sendo que uma era só pra cuidar dessa parte de informática. E foi ele (Ricardo Careca; Careca era só apelido) que me apresentou à internet. Um dia ele chegou pra mim e perguntou se eu não ia abrir a minha "conta". Eu perguntei: " No banco?" e ele me disse : " Não, na internet!". Eu disse a ele que não, não sabia nem o que era isso, e que isso não teria nenhuma utilidade pra mim. Ele disse que eu poderia ter um "e-mail" e eu fiquei na mesma, também não sabia o que era e ele me explicou que eu podia escrever mensagens pros meus amigos. " Que amigos? Ninguém que eu conheço tem e-mail!". Como ele realmente estava disposto a me convencer, abriu o programa Netscape Navigator no 486 e apertou o "Net Search", dizendo: "Me diz aí alguma coisa que você queira saber." e como eu não dissesse nada de cara, ele escreveu "Man in the moon" e logo apareceram várias coisas escritas, e ele me mostrou que vc podia clicar naquelas frases coloridas e elas te levavam para as "páginas" da internet e em questão de minutos (a rede era muuuito lerda) ele abriu algumas fotos do homem na Lua pra eu ver.
Pirei.
Nunca tinha visto algo assim, parecia mágica, comecei a pedir, quero ver isso e aquilo e ficamos ali buscando coisas na rede. Saí como uma louca do meu laboratório e fui até o laboratório vizinho onde trabalhava meu marido, que era meu namorado na época, e entrei exultante, dizendo:
"Vitor, você PRECISA abrir uma conta na internet!", no que ele, desdenhoso, disse "Pra quê?" e eu respondi:
"Um mundo novo se abrirá pra você!!!".
Até hoje ele me sacaneia por causa disso, mas eu pergunto: eu estava errada? O mundo novo não se abriu para todos? assim como a TV foi na sua época, o PC e a internet têm revolucionado o mundo em todos os aspectos, os bons e ruins, e para variar, as pessoas gostam de exaltar só o de ruim que as coisas novas trazem. Ruim é o que as pessoas fazem com as coisas e não o contrário.

terça-feira, 13 de abril de 2010

São 23:10 e...

... Malu, minha neném de 4 meses de idade, mamou e NÃO dormiu, mas Vitor botou ela no berço assim mesmo. Ouvi daqui uns "nhé, agu", mas agora fez-se silêncio. Parou de chover e está um calor do cão no quarto (resolvi trazer o notebook pra cama, senão não começo nunca mesmo esse blog!). Mas meu limite é dado pela carga da bateria, que agora está em 53% e quando ficar em 10% ele começa a gritar e desliga na sua cara. O pior de tudo é digitar sentada na cama, com o calor do notebook nas coxas e o braço já começando a doer. E agora que ficou o maior silêncio na casa, e só se ouve o ronco do ventilador e o sibilar dos bichos noturnos, cada teclada parece que faz um barulho enorme! Realmente essa vida de blogueiro não é pra qualquer um...
Estou fazendo progressos nesse sentido: hoje já consegui colocar uma foto no perfil no blog! Apanhei um bocado e desconfio que o meu maior empecilho agora é realmente essa internet que deixa muuuito a desejar. Tem que ser muito perseverante mesmo...
Falando em blog e em perseverança, lembrei do último filme da Meryl Streep que assisti, "Julie e Julia". É bonitinho, mas vale mais pela Meryl, que pra variar está ex-ce-len-te, do que pelo filme em si. A história é baseada em duas vidas reais, a da Julia Child (a cozinheira) e Julie Powell (a blogueira-cozinheira), em duas épocas diferentes, nas décadas de 40-50 (século passado- nossa, ainda não me acostumei a falar isso...) e atualmente (em 2004 eu acho...). Pois bem, a tal da blogueira resolve que a vida dela tava muito paradona e ela precisa arrumar o que fazer. Como ela gostava muito dessa Julia (que era tipo uma Ofelia, da "Maravilhosa Cozinha de Ofélia", ou Etty Fraser, que tinham programas de culinária) resolveu que ia fazer TODAS as receitas do seu livro de receitas que é muito famoso nos EUA ("Mastering The Art of French Cooking") e , em paralelo, ia descrever sua experiência em um blog durante o período exato de um ano. É isso, o resto só assistindo que eu não vou contar o final, mas o fato é que, como eu disse antes, é preciso muita perseverança, pra escrever TODO santo dia (e no caso dela, ainda cozinhar!). Nesse link tem mais informações sobre o filme, que como eu disse, vale a pena pela Meryl, que é divina!

De minha parte, como semana que vem acaba minha licença-maternidade (dia 19 volto ao batente) e obviamente terei um milhão de coisas pra fazer, pois já sei que vão despejar um monte de coisas pra mim, já que fiquei "folgada" por 5 meses, acho que não vou conseguir nem escrever toda semana, mas vamos ver. Como disse meu marido, o blog é como um livro, que vc escreve aos poucos e vai todo mundo lendo enquanto ele é feito. Tá, tá certo, "todo mundo" foi um pouco de exagero, mas deu pra entender, não é?
19% de bateria e ainda dá pra escrever mais um pouquinho... E se der um pau na rede e apagar tudo o que já foi escrito??? É, por hoje vai ser só isso mesmo, porque a bateria vai acabar. Legal que eu nem sabia sobre o que escrever e acabei falando do filme. Deixa o blog te levar que alguma coisa sai. Estou só esquentando... Inté outro dia!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Blog: como usar?

Pois é, agora preciso saber como usar. Escrevo, publico, mas ainda não sei botar fotos... Coloquei uma vez, mas isso foi há uma ano e agora eu não lembro mais. Da´o tempo que eu levo fuçando as coisas na página do blog, a bateria do notebook acaba, o dia acaba (já é quase meia-noite), a Malu acorda e eu tenh que desligar o computador.
Depois com essa internet mui "rápida", dá até desânimo...
Amanhã talvez eu tente novamente, depois do capítulo do "Lost", quando as crianças dormem e a casa fica mais sossegada.
Acho que quero falar de médicos,remédios, ensino, essas coisas, que falo toda hora mas não registro em lugar nenhum. E quero botar foto, que saco!
Amanhã, vai ser outro dia.

Blogar ou não blogar, eis a questão...

Pois é, há um ano tentei começar um blog pela TERCEIRA vez, aproveitando a melhor novidade de 2009: minha gravidez. Pensei: boa oportunidade de escrever sobre gravidez e coisas médicas e de saúde, fica um blog informativo e tal e... Escrevi 2 dias e agora 1 ano depois é que me lembrei do blog! Vou pensar melhor no assunto e ver se realmente vou ter capacidade de blogar ou não. Posto que isso é uma capacidade, é uma determinação, é um espaço virtual onde vc coloca seus pensamentos daquele momento, e é praticamente o velho diário repaginado que eu escrevia quando era garota (vão idos muitos anos...).
Blogar ou não blogar é ainda uma questão a ser respondida. Vamos ver o que é possível fazer.